Depois dos tradicionais ovos mexidos com salsichas, sumo de laranja e torradas com doce, apressámo-nos para a nossa excursão: Harlem on Sundays. Para quem não sabe, Harlem é um bairro de Nova Iorque conhecido por ser um grande centro cultural e comercial dos afro-americanos.
A excursão consistia em atravessar o bairro de camioneta ao som dos comentários do guia (parando em um ou dois pontos "chave", como o famoso Apollo - uma sala de espectáculos dedicada a servir de rampa para amadores, e de onde saíram nomes como Michael Jackson e Ella Fitzgerald), e terminava com uma missa de Gospel numa das incontáveis igrejas que lá existem.
Por um lado apanhei uma seca brutal, mas por outro sempre fiquei a conhecer uma realidade que só conhecia das telas do cinema. É interessante ver como uma bateria, um órgão, umas pandeiretas, e um grupo enorme de religiosos a cantar e bater palmas conseguem cativar os fiéis que todos os Domingos passam o dia inteiro na igreja. E sim, digo mesmo o dia inteiro. Eles só saem de lá ao final da tarde, e algumas igrejas têm até um programa especial de quartas-feiras...





Ali pertinho dispúnhamos do Guggenheim Museum, e fomos dar uma espreitadela. Já foi muito mais do meu agrado, nem que fosse pela originalidade da arquitectura da coisa.. Todo o museu, basicamente, consiste num corredor em forma de hélice geométrica (tive de ir ver à wikipédia como se chamava a forma que eu queria), com entradas e saídas para exposições de fotografia, escultura, pintura, etc. Todo o edifício se encontra sarapintado de frases nem profundas, nem banais, vindas do nada, e visíveis nos locais esteticamente menos "esperados". Gostei da coisa, é giro.
De saída, apanhámos o Metro, e saímos no Rockefeller Center, famoso pela enorme árvore de Natal 
disposta mesmo acima de uma pista exterior de patinagem no gelo. Tirámos as nossas fotografias, e fomos comer qualquer coisa a uma pizzaria (nesses dias desconheci outro tipo de alimentos).


Já era tarde, e decidimos voltar para o hotel, mas não sem antes passarmos de novo pelo Times Square, que de noite, tem outro encanto...

De regresso ao hotel.
Cócó, cama.
6 comentários:
Foi o primeiro cócó em NY? Foi do tipo "cai cócó em NY"? Estava a correr tão bem...
Ya... só no 3º dia é que fazes um coco?! Até parece que estavas num festival de verão no meio do Alentejo em pleno mato...
Uma coisa que eu queria ter deixado por falar era mesmo isso. É que os americanos não têm sanitas. Têm piscinas de porcelana.
E ainda hoje estou para saber como é que eles fazem para fugir ao "ploc"!
Muito papel :)
Técnica do hovercraft!
Nunca ouviste falar?!
Não viste os rabos dos americanos??!!??
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