Happy New Beer in Valongo - dia 3

Depois de uma demora propositada apenas para provocar ansiedade (tou a brincar!), o relato prossegue…

E eis que chega o tão esperado dia…ou noite!!! Finalmente estamos no último dia do ano, prestes a entrar em 2006! Ainda mais gente, muita animação, alguns atrofios (não podiam faltar, apesar de eu notar uma significativa redução), mas um saldo bastante positivo! A saga continua…

• Acabados de adormecer, aguardam-nos bastantes horas de sono
• Vibra o telemóvel do único rapaz que obrigou toda a gente a pôr os telemóveis em silêncio para não acordarmos com telefonemas…Tomé
• Toda a gente, do quarto que tinha o chão como cama gigante, acorda
• Passaram metade das horas de sono esperadas
• Ninguém se conforma e voltamos a dormir
• Com alguma regularidade, ouvem-se telemóveis a vibrar, mas todos tentam ignorar
• Torna-se impossível
• Aos poucos vamo-nos levantando para satisfazer as nossas necessidades nutricionais
• Fechaduras das portas da casa em perfeito funcionamento
• Ninguém consegue ficar levantado muito tempo seguido, voltando rapidamente para a cama
• Zé nunca se levanta por não ter necessidades nutricionais
• Costa chega a casa e sai logo de seguida, para ir fazer qualquer coisa com a Rita, que eu não percebi, não sei onde
• Passamos mais horas deitados a conversar do que as que passámos a dormir
• Sentimo-nos muito estúpidos por isso
• Afinal não estivemos a conversar, mas sim a estupidificar de todas as maneiras possíveis
• Sentimos que afinal somos verdadeiramente estúpidos
• Apercebemo-nos que não somos estúpidos quando olhamos para o Zé e para o Bruno
• Alguém diz que a fechadura do nosso quarto não está a funcionar bem
• Todos ignoram, pensando que é por falta de jeito
• Jorge atrofia com todos nós por ainda não termos tomado banho e serem quase horas de jantar
• Todos se querem despachar quando se lembram que só há comida da Dan Cake para jantar
• Rito lembra-se que tem uma gaveta para entregar a alguém que não conhece, num sítio que não conhece
• Rito, Jorge, Bruno e Tomé aventuram-se numa procura intensiva do destino da gaveta pelos arredores do Porto
• 47 min depois, Jorge, Bruno e Tomé arrependem-se de estar a acompanhar Rito. Este não tinha hipótese de escolha
• Depois de pedirmos informações a habitantes locais, que já pareciam querer passar a meia-noite connosco, cumprimos o nosso objectivo
• Quando chegámos a casa, o Pedro ainda não tinha tomado banho
• Torna-se oficial: a fechadura do nosso quarto estava desfeita depois de muitas tentativas de reparação
• Uma das maçanetas servia perfeitamente bem como pistola de brincar para alguns de nós
• A hora normal de jantar já tinha passado há muito tempo
• Certas pessoas já não acreditavam em voltar a jantar em 2005
• Alguém ainda pergunta onde é que vamos comprar comida para cozinhar em casa
• Rito é espancado por ter perguntado isso
• Distribuídos por 3 carros, corremos Porto e arredores à procura de restaurante
• 96,9% de nós já não acredita em jantar em 2005
• Com alguma sorte, temos até hipótese de escolha entre dois restaurantes no centro do Porto: rodízio até não poder mais ou francesinha num restaurante de putas e chulos
• Leonel e Costa escolhem logo rodízio, sem saber as condições
• Leonel é o primeiro a querer fazer companhia às trabalhadoras da profissão mais antiga de sempre, quando descobre que o rodízio é 40 € por pessoa
• A decisão torna-se unânime
• O tempo passa e o Gonçalo, vindo de Coimbra, liga a dizer que está perto
• Finalizado o óptimo jantar, preparamo-nos para ir ao encontro de Gonçalo, Ana e Miguel
• Surge um imprevisto e temos que fazer um grande desvio pela ribeira para ir buscar uma amiga de Joana e Cláudia
• Imenso tempo perdido no trânsito origina inúmeros telefonemas ameaçadores de Gonçalo, por ser quase meia-noite
• Rito, Zé, Bruno e Pedro perdem-se dos outros dois carros, enquanto o tempo escasseia
• Outra vez juntos os 3 carros e com mais um elemento a bordo, muitas infracções de trânsito são cometidas numa corrida contra o tempo
• Um carro segue para casa, outros dois param na estação de serviço, ao encontro dos amigos que nos esperam, mas nada de recepções entusiásticas
• Com o Peugeot a cheirar a queimado e quase sem gasolina, seguimos a fundo até casa para festejarmos a meia-noite todos juntos, tendo em conta que só faltavam 9 minutos
• A contagem decrescente acaba e nós dentro dos carros a 100 metros de casa
• Finalmente juntos, festejámos com entusiasmo como se fossem alguns segundos antes
• A falta de jeito a abrir garrafas de champanhe dominou o momento
• 5 minutos depois, apercebemo-nos que nem pingas do nariz caíram e metade de nós regozija de alegria pelo jantar á pala
• Os derrotados da aposta atrasam os relógios por verem que já está a começar a chover, tentando fazer corrupção
• Toda a gente, sem excepção, se põe a “enfrascar” em vodka, whisky, baileys, pisang ambon, vinho, champanhe, cerveja e etc, tendo sido os shots fortes os mais requisitados por todos
• Uma hora e tal depois, segue tudo para o “Dreams” onde o Jorge domina os conhecimentos, passando quase a ser o dono do bar
• Alguém auto-intitulado de relações públicas trata de ambientar o pessoal
• Toda a gente se ambienta com tudo menos com o relações públicas
• Bruno diz a toda a gente: “Opa, tás a gozar, é?”, a olhar de lado para o relações públicas
• Toda a gente se passa com o Bruno, por ser ele quem está a gozar mais
• 5 minutos depois de estarmos lá dentro é tudo nosso
• Jorge descobre que a rapariga de anel no dedo é a única descomprometida
• Leonel tenta a sua sorte
• Todos reparam no riso do Tomé e fica marcada oficialmente a sua primeira bebedeira
• Bruno vai falar com o DJ
• Pedro não sabe que se podem pedir bebidas sem ser aos pares
• Todos estão oficialmente bêbados
• Leonel consegue a sua sorte
• Tomé amedronta todos os namorados das raparigas presentes, roçando-se nelas
• O DJ passa música sugerida pelo Bruno
• Toda a gente se passa com o DJ
• Raparigas giras beijam-se e dançam sensualmente, deixando os rapazes a pensar que 2006 vai entrar em grande
• Rito e Pedro, como não encontram Leonel, partem tudo à sua volta
• Rito e Pedro ficam todos partidos
• Há convívio na casa de banho dos rapazes durante 37 minutos, ninguém percebe porquê
• Zé revela-se
• DJ pára de repente a música, porque repara que o som estava a ser completamente abafado por nós todos a gritar "BRIOSA!!!!", deixando as colunas sem hipótese de concorrência
  
• Miguel parte os copos todos em cima de uma mesa com as costas
• Tomé é constantemente salvo de levar no focinho dos namorados das raparigas presentes, por Rito e Pedro
• O pessoal começa a pagar para ir para casa
• Há problemas com algum pessoal por causa dos cartões
• Bruno perde o cartão
• Jorge, Rito e Bruno ficam à procura do cartão e os outros vão embora
• Jorge salva Bruno de levar no focinho, que diz que já pagou, apesar de não existir cartão
• Conseguimos todos ir para casa
• Tomé tem mais números no telemóvel sem saber como
• Apesar do cansaço, ficamos todos acordados 2 horas e 24 minutos a ouvir o Tomé, como nunca pensaríamos ouvir na vida
• Jorge descobre a fechadura da casa de banho fragilizada, parecendo querer imitar a do quarto
• Ninguém acredita ser possível
• Frases marcantes proferidas pelo Tomé dominam o resto da noite
• Toda a gente vai pensar duas vezes antes de voltar a pedir um croissant misto
• Vamo-nos deitar por querermos dormir mais do que nunca
• Não conseguimos resistir e ficamos durante mais 48 minutos acordados, mas já no nosso quarto
• Tomé e Leonel disputam pelo tema de conversa
• Leonel mete nojo a todos
• Durante este tempo Leonel leva mais vezes no focinho do que levou no resto da vida toda
• Todos se apagam
• Porta do quarto encostada com a fechadura trancada, para que a porta não se feche, ficando todos presos lá dentro